Direto de Contagem
A Justiça de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, concedeu na tarde deste domingo a guarda do suposto filho do goleiro do Flamengo Bruno com a estudante Eliza Silva Samudio, 25 anos, aos avós maternos da criança, o casal Luiz Carlos Samudio e Silvia Samudio. A decisão foi tomada pelo juiz Antônio Pádua, após pedido dos advogados da família da estudante, desaparecida desde o dia 4 de junho.
No ano passado, a paranaense Eliza procurou a polícia para dizer que estava grávida de Bruno e que o goleiro a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez. O processo de reconhecimento de paternidade corre na Justiça do Rio. O menino foi registrado apenas com o nome da mãe, sem pai declarado.
Os pais de Eliza chegaram ao Estado de Minas Gerais na tarde deste domingo. De acordo com a Justiça, às 18h, eles pegaram o bebê Bruno Samudio, 4 meses, no abrigo Ephata, localizado no bairro Petrolândia, em Contagem, onde a criança estava desde que foi encontrada pela polícia com uma adolescente.
Ao chegar em Contagem, o pai da estudante afirmou que a família não acredita que ela ainda esteja viva. "A esperança é a última que morre, mas, no fundo no fundo, eu tenho quase certeza que ela não está entre a gente", afirmou.
Samudio e a mulher, Silvia Samudio, mãe de Eliza, deixaram Foz do Iguaçu, no Paraná, com a intenção de acompanhar as investigações da polícia e também tentar a guarda do neto, conseguida no final da tarde deste domingo.
"Ela (Eliza) falou muito com minha esposa, através de MSN. A criança era o maior xodó que ela tinha, o maior amor de que a gente já viu com uma criança. Ela mandava as fotos periodicamente para a gente, acompanhando como estava a criança. Ela estava muito feliz", disse o pai da estudante.
O Departamento de Investigações da Polícia Civil em Belo Horizonte vai apoiar a Delegacia de Homicídios de Contagem na apuração do desaparecimento de Eliza.
O caso
Eliza está desaparecida desde o dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. A delegada Alessandra disse que contatou as amiga de Eliza no Rio, que confirmaram a viagem. Na última quinta-feira, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, no condomínio Turmalina, em Nova Contagem. Ainda de acordo com a informações recebidas pela polícia sob sigilo, o goleiro teria queimado roupas e pertences de Eliza após o crime.
Segundo a apuração da delegada, Bruno esteve no sítio entre os dias 6 e 10 de junho. Na noite desta sexta-feira, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estaria lá. A atual mulher do goleiro negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante o depoimento dos funcionários do sítio, um dos amigos de Bruno afirmou que, por volta de 19h de sexta-feira, Dayane havia entregue o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado.
Por ter mentido à polícia, Dayane Souza foi presa. Contudo, após conseguir um alvará, foi colocada em liberdade na manhã deste sábado. Ela também será novamente convocada a depor.
Ontem, por meio de sua assessoria, Bruno disse não saber do paradeiro de Eliza, nem do filho. "Não tenho contato com essa mulher há mais de dois meses. Nunca a levei para Minas. Nas férias fui para minha fazenda com a Dayane, minha esposa, e minhas filhas. A Dayane continua lá, e eu voltei para treinar", afirmou o goleiro.
Outras polêmicas
O goleiro Bruno já esteve nos noticiários outras vezes. Quando jogava pelo Atlético-MG, em 2006, ele foi detido em Ribeirão das Neves, cidade onde morava, por ter participado de um racha de carros durante a madrugada.
Já no Flamengo, em 2008, Bruno e outras atletas da equipe carioca se envolveram em uma briga com garotas de programa durante uma festa no sítio do atleta logo após uma partida entre o rubro-negro e o Atlético-MG.
A Justiça de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, concedeu na tarde deste domingo a guarda do suposto filho do goleiro do Flamengo Bruno com a estudante Eliza Silva Samudio, 25 anos, aos avós maternos da criança, o casal Luiz Carlos Samudio e Silvia Samudio. A decisão foi tomada pelo juiz Antônio Pádua, após pedido dos advogados da família da estudante, desaparecida desde o dia 4 de junho.
No ano passado, a paranaense Eliza procurou a polícia para dizer que estava grávida de Bruno e que o goleiro a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez. O processo de reconhecimento de paternidade corre na Justiça do Rio. O menino foi registrado apenas com o nome da mãe, sem pai declarado.
Os pais de Eliza chegaram ao Estado de Minas Gerais na tarde deste domingo. De acordo com a Justiça, às 18h, eles pegaram o bebê Bruno Samudio, 4 meses, no abrigo Ephata, localizado no bairro Petrolândia, em Contagem, onde a criança estava desde que foi encontrada pela polícia com uma adolescente.
Ao chegar em Contagem, o pai da estudante afirmou que a família não acredita que ela ainda esteja viva. "A esperança é a última que morre, mas, no fundo no fundo, eu tenho quase certeza que ela não está entre a gente", afirmou.
Samudio e a mulher, Silvia Samudio, mãe de Eliza, deixaram Foz do Iguaçu, no Paraná, com a intenção de acompanhar as investigações da polícia e também tentar a guarda do neto, conseguida no final da tarde deste domingo.
"Ela (Eliza) falou muito com minha esposa, através de MSN. A criança era o maior xodó que ela tinha, o maior amor de que a gente já viu com uma criança. Ela mandava as fotos periodicamente para a gente, acompanhando como estava a criança. Ela estava muito feliz", disse o pai da estudante.
O Departamento de Investigações da Polícia Civil em Belo Horizonte vai apoiar a Delegacia de Homicídios de Contagem na apuração do desaparecimento de Eliza.
O caso
Eliza está desaparecida desde o dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. A delegada Alessandra disse que contatou as amiga de Eliza no Rio, que confirmaram a viagem. Na última quinta-feira, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, no condomínio Turmalina, em Nova Contagem. Ainda de acordo com a informações recebidas pela polícia sob sigilo, o goleiro teria queimado roupas e pertences de Eliza após o crime.
Segundo a apuração da delegada, Bruno esteve no sítio entre os dias 6 e 10 de junho. Na noite desta sexta-feira, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estaria lá. A atual mulher do goleiro negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante o depoimento dos funcionários do sítio, um dos amigos de Bruno afirmou que, por volta de 19h de sexta-feira, Dayane havia entregue o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado.
Por ter mentido à polícia, Dayane Souza foi presa. Contudo, após conseguir um alvará, foi colocada em liberdade na manhã deste sábado. Ela também será novamente convocada a depor.
Ontem, por meio de sua assessoria, Bruno disse não saber do paradeiro de Eliza, nem do filho. "Não tenho contato com essa mulher há mais de dois meses. Nunca a levei para Minas. Nas férias fui para minha fazenda com a Dayane, minha esposa, e minhas filhas. A Dayane continua lá, e eu voltei para treinar", afirmou o goleiro.
Outras polêmicas
O goleiro Bruno já esteve nos noticiários outras vezes. Quando jogava pelo Atlético-MG, em 2006, ele foi detido em Ribeirão das Neves, cidade onde morava, por ter participado de um racha de carros durante a madrugada.
Já no Flamengo, em 2008, Bruno e outras atletas da equipe carioca se envolveram em uma briga com garotas de programa durante uma festa no sítio do atleta logo após uma partida entre o rubro-negro e o Atlético-MG.
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